PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO DO TESTE
Estes testes são uma ferramenta essencial tanto para quem tem dúvidas sobre ter contraído o vírus, como para a monitorização contínua de possíveis exposições.
De que forma podem ajudar os Testes Serológicos (sangue)?
O teste serológico (sangue) COVID-19 é um ensaio imunocromatográfico de fluxo lateral para a deteção qualitativa de Imunoglobulinas G (IgG) e Imunoglobulinas M (IgM) contra SARS-CoV-2 em amostras de sangue periférico. Imunoglobulinas, ou anticorpos, são proteínas produzidas por células específicas do sistema imunitário em resposta à presença de elementos estranhos ao organismo, os antigénios (bactérias, vírus, microrganismos e outras substâncias).
As IgM são as principais imunoglobulinas da resposta primária do organismo a uma nova infeção, proporcionando uma proteção de curto prazo. A concentração destes anticorpos aumenta por algumas semanas, diminuindo gradualmente no final da infeção – PROVAVELMENTE POSITIVO ENTRE A SEMANA 1 (após aparecimento dos sintomas) E A SEMANA 4 DA INFEÇÃO.
As IgG, por outro lado, representam cerca de 70-80% das imunoglobulinas no sangue, sendo o anticorpo mais importante da resposta imunitária secundária e geralmente produzidas mais tarde do que as IgM. Os níveis de IgG, geralmente, tendem a aumentar por algumas semanas até estabilizar, estando associados à memória imunológica que confere a capacidade do sistema imunitário reconhecer de forma rápida e específica um antigénio com o qual esteve em contacto anteriormente – PROVAVELMENTE POSITIVO A PARTIR DA SEMANA 2 (após aparecimento dos sintomas).
Os testes serológicos não substituem os testes antigénio (zaragatoa fossas nasais ou zaragatoa naso-orofaríngea por RT-PCR). Estes testes antigénio de referência permitem-lhe perceber se está infetado, desde o momento de contacto com o vírus até 10-14 dias depois.
Os testes serológicos podem, no entanto, ser usados de forma complementar.
Os testes antigénio fossas nasais ou zaragatoa naso-orofaríngea por RT-PCR são os testes que permitem perceber se está infetado, desde o momento de contacto com o vírus até 10-14 dias depois.
Caso tenha atualmente sintomas ou ache que esteve há pouco tempo em contacto com alguém que testou positivo, contacte as Autoridades de Saúde:
LEGENDA:
Teste AG provavelmente positivo – Diagnóstico com Teste antigénio, entre o momento 0 e 7 dias após exposição ao SARS-CoV-2 (não é o diagnóstico possível pelo teste serológico). Para consultar mais informações sobre o teste antigénio, clique aqui.
Teste serológico provavelmente positivo – Resultado entre a semana 1 e a semana 6, que pode ser diagnosticado com este teste serológico.
Componentes do teste:
• 1 cassete de teste e um saco dessecante;
• 1 frasco conta-gotas contendo reagente de diluição;
• 1 pipeta capilar para colheita de sangue;
• 2 lancetas esterilizadas de ponta de dedo para auto-extração de sangue;
• 1 gaze de limpeza antissética;
• 1 folheto de instruções de utilização.
INTERPRETAÇÃO
Consulte o folheto de instruções para interpretação dos resultados.
Homolgado como
Auto Teste.
Este é o primeiro Autoteste serológico para a COVID-19 com certificação CE. O principal objetivo é ajudar o maior número de pessoas a responder facilmente a uma pergunta frequente, no conforto da sua própria casa: “Estive ou não em contato com o vírus SARS-CoV-2?”
PORQUÊ A NECESSIDADE DE UM TESTE SEROLÓGICO COVID-19?
JÁ ESTIVE OU ESTOU INFETADO com o COVID-19?
AINDA TENHO ANTICORPOS ao COVID-19? (depois de infeção)
A utilização do teste serológico COVID-19 é extremamente relevante, pois pode ajudar a identificar pessoas potencialmente afetadas pelo SARS-CoV-2, permitindo-lhes a adoção de medidas de precaução para reduzir a propagação do vírus.
É importante lembrar que o período de incubação, período entre a exposição ao vírus e o aparecimento dos primeiros sintomas, é de 1 a 14 dias, com prevalência de 3 a 7 dias. Sendo que, os anticorpos IgM e IgG para SARS-CoV-2, geralmente, começam a aparecer no sangue cerca de 1 a 2 semanas após os primeiros sintomas, com níveis de IgM diminuindo no final da infeção, enquanto os de IgG permanecem elevados por um período mais longo.
Por este motivo, estes testes são uma ferramenta essencial tanto para quem tem dúvidas de ter contraído o vírus recentemente, sobretudo no caso de sintomas ligeiros ou ausência de sintomas, como para a monitorização contínua de possíveis exposições.
Sensibilidade
95.7%
Especificidade
97.8%
Precisão
97.3%
RESULTADOS COMBINADOS (IgG/IgM)
COMO UTILIZAR
1) Recolha uma amostra de sangue após picar o dedo com a lanceta estéril. Dois métodos de amostragem são sugeridos, prestando atenção para evitar a formação de bolhas de ar.
2a) Segure a pipeta horizontalmente sem pressionar o bolbo e coloque-a em contato com a gota de sangue, que entrará na pipeta por capilaridade até à linha de marcação.
2b) Alternativamente, coloque a pipeta numa superfície plana com a ponta saliente em relação ao rebordo, a seguir coloque a gota de sangue em contato com a pipeta, que entrará por capilaridade até à linha de marcação.
3) Deposite a amostra de sangue na cavidade de amostra (S) da cassete, pressionando o bolbo da pipeta.
4) Adicione 1 gota de reagente no poço de amostra (S), aguarde 5 segundos e adicione uma segunda gota. Espere 10 minutos e depois leia os resultados
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